Com tamanha fama mundo afora é difícil você não conhecer ninguém que tenha um dos sobrenomes italianos, não é mesmo?
Mas, será que você não tem uma descendência italiana e ainda não sabe sobre isso.
Ou até mesmo descobrir que o seu nome é inspirado neles.
Vamos descobrir isso agora.
Será que você tem um dos sobrenomes italianos e ainda não sabe?
O intenso fluxo de imigrantes que ocorreram logo nos primeiros anos após o descobrimento do Brasil, resultou em uma grande diversidade de nomes e sobrenomes italianos no país.
Com isso, pode ser que você tenha um sobrenome descendente de italianos e nem saiba.
Uma grande curiosidade é que alguns sobrenomes italianos passaram a ser usados como nomes e, muitas vezes, nomes masculinos ou femininos eram usados para gêneros diferentes de acordo com o país.
Entre os nomes mais comuns de descendência italiana estão:
– Marco;
– Elena;
– Pietro;
– Emanuele;
– Sabrina;
– Alessandro;
– Giuseppe;
– Paolo;
– Rosa;
– Giorgia;
– Salvatore;
– Valentina;
– Dario;
É muito comum que a variação nos nomes e até a pronúncia acabou resultando em erros na escrita aqui no Brasil.
Por isso, algumas letras acabaram sendo trocadas (G por J) ou a ausência de da letra H, por exemplo.
Com essa busca pela descendência italiana, muitas empresas oferecem serviços de pesquisador genealógico, como forma de descobrir se o seu nome é italiano ou não e de onde seus antepassados vieram.
Esse negócio se tornou lucrativo e gera mais de 200 certidões ao ano, com casos que podem parecer impossíveis.
Esses pesquisadores podem te ajudar a conseguir a cidadania e até o passaporte italiano.
Sobrenomes italianos
A lista de sobrenomes de descendência italiana é gigantesca, mas existem alguns que são mais conhecidos.
Com isso, você acaba achando que o seu sobrenome é brasileiro, sem nenhuma influência.
Não é bem assim.
Então descubra os principais sobrenomes italianos:
– Rossi;
– De Santis;
– Barone;
– Caputo;
– Colombo;
– Ricci;
– Villa;
– Bernardi;
– De Luca;
– Lombardi;
– Barbieri;
– Fontana;
– Neri;
– Sartori;
– Orlando;
– Leone;
– Silvestri;
– Martini;
Entendendo a história
A imigração italiana começou por volta de 1870, mas o grande fluxo aconteceu por volta de 1890, principalmente no sul e sudeste.
A maior parte desses imigrantes vieram para o Brasil com poucos recursos, com o objetivo de conseguir emprego na nova terra.
Nessa época, a Itália estava em crise, como resultado da industrialização e o crescimento populacional desenfreado.
Os imigrantes italianos trabalharam, em sua maioria, nas lavouras cafeeiras e indústrias das grandes capitais.
Uma busca de dados acabou revelando que existem mais de 25 milhões de descendentes de italianos vivendo em solo brasileiro.
Antes de arrumar as malas…
Antes de pegar a mochila e ir para a Itália é preciso saber algumas coisas sobre o país.
Nunca se esqueça que cada lugar é único e existem informações que só são descobertas através das viagens.
Porém, existem algumas coisas que você deve saber antes de pisar na terra da pizza.
– Fontes:
A Itália tem inúmeras fontes espalhadas pelos centros históricos das cidades.
Essas fontes têm água potável, que pode ser ingerida gratuitamente.
– Validação de passagem:
As passagens de trens são compradas diretamente em máquinas, porém eles precisam ser validados antes de você usar.
Por isso, basta ir até alguns balcões verdes que tem ao longo das paredes das estações, você vai inserir o ticket e ele será validado.
Quando você faz esse processo, a validação vale por até quatro horas.
– Gorjetas:
Aqui no Brasil, você deve estar acostumada a pagar 10% em restaurantes e bares, que tem o significado que você foi atendido nas mesas por alguém.
Na Itália, essa taxa é chamada de “coperto” e é entre 2 e 3 euros.
Essa taxa não vai existir se você comer no balcão e não precisar ser servido nas mesas.
– Hotéis:
É comum que empreendedores comprem quartos e formem hotéis de apenas um andar.
Ou seja, um mesmo prédio pode ter mais de três hotéis em apenas uma estrutura.
– Pesando os alimentos:
Na Itália não existem pessoas responsáveis por pesar os alimentos e fornecer uma etiqueta com os preços, é você quem faz isso.
Então, ao pegar as frutas e pães, será preciso colocar na balança e gerar o valor, tudo com luvas plásticas.
– Café
Uma pesquisa calculou que os italianos consomem em torno de 3,7 kg de café (cada pessoa).
Isso significa que são mais de 14 milhões de cafés preparados a cada ano.
– Hora da soneca
É muito comum que os estabelecimentos na Itália fechem depois do horário do almoço, por volta das 13 horas.
Isso acontece, porque a população costuma descasar após a refeição.
Essa regrinha vale para a maior parte das farmácias, mercados, pontos de vendas de passagem, entre outros.
– Sacolas pagas
Algo que já vem acontecendo em muitos atacados do Brasil, é regra na Itália.
Sacolas plásticas são sempre pagas, por isso, não se esqueça de levar uma mochila ou uma sacola reforçada na hora de fazer as suas compras.
– Muito sorvete
O gelato, que é o sorvete italiano, são frescos e feitos no dia em que serão consumidos.
Isso quer dizer que você vai poder provar sorvetes frescos e com diversos sabores.
– Bom de garfo
Os portugueses estão acostumados a comerem uma pizza sozinhos, por isso você vai acabar recebendo olhares tortos se resolver dividir a sua pizza.
Geralmente os preços variam de 6 a 12 euros e são bem grandes.
Existe a possibilidade de você encontrar lugares que vendam a pizza por fatias, que podem custar entre 1 e 3 euros.
E não são pedaços pequenos não.
Conclusão
Se reconhecer como descendente de italiano é a primeira parte de um processo que pode te levar a conhecer esse novo mundo.
O país é cheio de riquezas e consegue encantar qualquer pessoa que pisa no país da bota.
Por isso, descubra se você tem ligação com os imigrantes e não perca tempo, vá descobrir o melhor que a Itália pode te oferecer.